西教時 — Saikyō-Ji, 22.01.2011
Ao passar por lá ontem a meio da tarde, apercebi-me que era a primeira vez que via o Saikyō-Ji sob o azul do céu.
Todo o bairro de estreitas vielas e casas de um-só piso térreo em redor do Shofuku-Ji [福寺] — do qual o Saikyō-Ji é templo-satélite — jazia envolto num sepulcral silêncio, coisa estranha neste lugar, mesmo num Sábado à tarde, e ainda que este 'nagare' seja dado à mais imperturbável pacatez, que preserva por apanágio.
E não se via vivalma, fosse qual fosse a direcção que o olhar tomasse...
E não se via vivalma, fosse qual fosse a direcção que o olhar tomasse...
Por ali passava ontem, por mero acaso.
O portão do Saikyō-Ji estava aberto.
Defronte do Saikyō-Ji há uma velha loja de esquina, espécie de mercearia de bairro cujos simpáticos, idosos donos albergam uma enorme família de gordos e amistosos gatos que passam os dias a vaguear entre a pequena loja e a vizinhança.
Ah! Eis, aqui, alguns retratos, 'snapshots' nocturnos dos anafados bichanos, captados em Outubro passado por altura do último Tōmyō, que creio não ter aqui partilhado antes convosco...
Mas, por esta tarde de Sábado, a dita loja fechada estava. E dos felizes felinos nem sombra...
Porém, o portão do Saikyō-Ji estava aberto.
Entrei.
Ninguém em redor.
Na escadaria do Templo, alguns pares de sapatos delicadamente alinhados.
Detenho-me, por um momento, diante do enorme Kane [鐘 — sino] de bronze sob o peso do elaborado Shōrō [鐘楼] de frisos e traves esculpidas.
Há silêncio.
Era a hora das orações.
É o que muita gente necessitaria neste momento. Um lugar em paz. : )
ResponderEliminar...traigo
ResponderEliminarsangre
de
la
tarde
herida
en
la
mano
y
una
vela
de
mi
corazón
para
invitarte
y
darte
este
alma
que
viene
para
compartir
contigo
tu
bello
blog
con
un
ramillete
de
oro
y
claveles
dentro...
desde mis
HORAS ROTAS
Y AULA DE PAZ
COMPARTIENDO ILUSION
CON saludos de la luna al
reflejarse en el mar de la
poesía...
ESPERO SEAN DE VUESTRO AGRADO EL POST POETIZADO DE ALBATROS GLADIATOR, ACEBO CUMBRES BORRASCOSAS, ENEMIGO A LAS PUERTAS, CACHORRO, FANTASMA DE LA OPERA, BLADE RUUNER Y CHOCOLATE.
José
Ramón...
Quantas vezes o 'lugar em paz' está ali mesmo ao virar da esquina e nem nos apercebemos, não é Catarina?
ResponderEliminarObrigado pela visita,
Beijinho,
NBJ
***
¡Gracias Ramón!
Feliz de te ver por aquí.
NBJ
Olá NBJ
ResponderEliminarO meu beijo silêncio...
O meu beijo felino...
O meu beijo sagrado...
Blue
Adorei as fotos, incluindo as dos felinos. Fizeram-me lembrar o "Kafka à beira-mar" que li em Inglês há exactamente um ano. Forte abraço
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