quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

apologia do pesadelo




Uma amiga enviou-me, ontem, esta 'prenda', no seguimento de uma conversa que vínhamos tendo há uns dias.


Tem momentos e umas quantas tiradas interessantes, sem dúvida. Sobretudo a partir dos 7:20, aproximadamente, são ditas, em voz alta, algumas 'inconveniências' dignas da nossa melhor atenção e registo.


Mas tudo o demais são generalizações grosseiras e infantis (aliás, como todas as generalizações...) e propaganda goebbeliesca da pior espécie. 



Martin Jacques não é mais que um desses muitos marxistas ressabiados fora do seu tempo e do seu habitat natural — não que eu tenha seja o que for de particular contra o homem ou seus correlegionários —, profundamente envergonhado do grotesco desastre em que a sua ideologia de juventude redundou, forçado a prostituir o seu prestígio de think-tanker profissional a quem paga mais, e como boa parte da gente da sua escola, consumido pelo mais febril anti-ocidentalismo primário que faz questão de exibir (ainda que disfarçadamente) com recurso a todos os seus dotes — sim, que é para isso que lhe pagam! e que não sobejem equívocos a esse respeito.
A conclusão desta sua palestrazinha a la Sesame Street, mostra o seu verdadeiro rosto e de quem está por detrás dele.

Tem piada apreciar os discursos desta gente que ganha a vida a dissertar elogiosamente sobre a bala que se dirige a grande velocidade à respectiva testa — ainda que pareça aproximar-se  assim, só, em slow motion...


Mais, hélas, les jeux sont faits... 





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