domingo, 13 de março de 2011
Nada
Não há nada que vos não haja já sido mostrado e repassado até à exaustão.
Não há nada que eu vos possa oferecer, de novo.
Demasiada informação.
A espiral repetitiva de imagens de desespero, devastação e desolação por toda parte. A toda a hora. Ad nauseam.
Demasiada dor. Demasiada ansiedade. E nada.
Estou cansado. Sem poder fazer nada, estou cansado.
Uma overdose de mágoa, impotência, frustração e vazio.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem palavras também...envio de longe um abraço apertado...
ResponderEliminarVazio...
ResponderEliminarE medo, muito medo por tudo o que ainda está por penar.
Força!
Muita resiliência e Fé.
Descansa
ResponderEliminarO amor unido ao labor trará resultados espantosos no futuro,é o que sinto.
O Rei dos Reis disse em tempos que "EXISTE UM TEMPO PARA TUDO NA VIDA", e esta é uma máxima na qual creio com todas as forças do meu ser.
Abraço fraterno de Portugal para ti e os teus cheio de coragem e esperança.
[que frágeis que somos,
ResponderEliminarque possa pelo menos uma abraço suplantar uma palavra que não existe!]
Luís Afonso,
ResponderEliminarA natureza revela bem quanto o homem é impotente perante ela, apesar de a querer vencer.
O povo japonês tem reagido com muita dignidade.
Lágrimas pelo Japão de uma poetisa japonesa do século XI:
96
O luto acabou
e já tenho de despir
as vestes tintas de escuro.
O que usar a partir de hoje
será só tinto de lágrimas.
Isumi Shikibu (974?-1034?) in O Jappão no Feminino I, Tanka, séculos IX a XI, (org. Luísa Freire), Lisboa: Assírio & Alvim, 2007, p. 71
Compreendo o seu vazio.
Um abraço para si e a sua família. O meu pensamento está com o povo japonês.
Meu Caro Luís Afonso,
ResponderEliminarChesterton escreveu: «A Ilíada é grande porque toda e qualquer vida é uma batalha; a Odisseia é grande porque toda e qualquer vida é uma viagem; o livro de Jó (Job) é grande porque toda e qualquer vida é um enigma».
Concentremo-nos em desvendar este último, sem que o Nada nos consiga tomar.
Força!
Luís, espero que esteja bem, dentro dos possíveis e só lhe posso mandar um abraço daqui.
ResponderEliminarjorge c. (maus costumes)
Ainda bem que o meu amigo está de saúde. Quanto aos Japoneses, são um dos melhores povos à face da Terra e superarão este momento difícil.
ResponderEliminarAbraço.
Luís,
ResponderEliminarUm grande abraço e poucas palavras.
Precisas de descansar.
Luís...utiliza as ''tuas ferramentas''...estão aí dentro de ti.Tu sabes de que falo.
do coração...
Blue
Aqui longe, horrorizamo-nos. Aí, perto, o horror e a sensação de impotência devem ser tão mais intensos...
ResponderEliminarCoragem, Luís.
Espero que já tenha notícias dos familiares da sua mulher.
Força!
ResponderEliminarOntem era Nada, mas hoje, com o que temos visto, parece já ser Tudo. O que irá suceder?
ResponderEliminarFala-se muito e parece que se está a deixar o Japão sozinho...com uma central núclear a ser arrefecida com baldes de água, não seria já tempo da comunidade internacional se mobilizar como deve ser para o caso de ser preciso evacuar e acolher os japoneses sobretudo as crianças e jovens? Está pensado um plano de emergência no caso da central explodir, por parte do mundo? Sim, que isto não é um problema interno do Japão, é um problema interno do mundo e da consciência do mundo.
ResponderEliminarPara quando ajuda em força, dos Estados Unidos, sempre tão apressados quando se trata de correr para os locais com muita areia?
Muita informação mesmo.
ResponderEliminarMuita destruição.
E um povo que se move calmamente (seja quem ajuda, seja quem espera) nesse cenário dantesco.
Com todos os "descontos", acho que se move lento demais.
E por simpatia, a comunidade internacional vai pelo mesmo caminho.
Estarão Americanos, Chineses e UE apenas a pensar que é menos um concorrente?