terça-feira, 29 de março de 2011

"Máscaras, mascarilhas, medo nuclear e a rainha Santa Isabel"




     

    Uma referência — e uma reverência — que urgia partilhar aqui convosco.

        Obrigado Dr. Duarte Alves, por me conceder o privilégio de tão brilhante escrita a emoldurar nesta modesta casa.


     Um reconhecimento que não podíamos, aqui, adiar  por mais tempo. 
   Um Grande Bem-Haja pelo vosso abnegado e impagável serviço em prol de todos nós!




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8 comentários:

  1. Há sempre a propensão para os exageros e para a falta de rigor por parte da comunicação social.

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  2. Mas neste caso bateram todos os recordes, Catarina...

    Não há memória de tanto exagero junto nos media, como desde este 11.03. Eu, pelo menos, não me recordo de nada assim, em particular no que respeita ao incidente de Fukushima — parecem estar a torcer por que o Japão se afunde no Oceano.

    Beijinho, obrigado pela visita.

    NBJ

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  3. Nada disso..., apenas torcem por não se afundarem eles.
    Os desastres, as calamidades, os sustos, vendem, mas as pessoas já aprenderam a distinguir o trigo do joio e procuram informação em várias fontes, por mais que consumam aquela mais gritante e especulativa (é a natureza humana a instigar, depois é o racional a serenar).
    Creiam, de coração, que mesmo os esbaforidos relatores do 'perigo eminente' desejam acima de tudo a paz e a resolução do sobressalto.
    E para eventualmente contrabalançar os dementes que assim não sintam, eu, como todos os que conheço, oro e penso positivamente em vós todos os dias.
    Abraço solar!

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  4. Tem toda a razão, Caríssima Margarida.

    Estes nossos desabafos mais recentes — de uns quantos que cá estão, entenda-se —, face ao tom sobre-alarmista de certos relatos ao longo das últimas duas, quase três, semanas, acabam por, de certo modo, não ser mais do que mero 'frisson', em 'efeito ricochete', face a tanto arengar de um pretenso pandemónio que não corresponde minimamente ao mais elementar sentido da realidade.

    É o 'apocalipse', é Tóquio a desertificar, é as prateleiras dos supermercados completamente delapidadas de tudo e mais alguma coisa, é o grande e apavorado êxodo geral, é as décadas de insuportável radioactividade que aí vêm galopando furiosas, qual insaciável horda fantasma, invisível, que tudo quanto pela frente lhe surja viola e consome, e que vão, de tudo em redor, fazer um enorme necrotério amaldiçoado e estéril (por amor e Deus! Mas algum destes cronistas, fazedores profissionais das parangonas já passou por Hiroshima ou Nagasaki ou sequer se recorda do que ambos estes nomes invocam??...) Enfim... é só isto: maça...maça... chateia.
    Chateia, e de que maneira!
    Mas eu quero acreditar que tudo não passa de um enorme mal-entendido — da minha parte, e da minha parte tão-só!
    É daquelas alturas na vida em que desejo sinceramente descobrir que estive sempre, o tempo todo, equivocado. Oxalá!
    E garanto-lhe que não há aqui uma ponta sequer de sarcasmo. Acredite, e acreditem os demais leitores e visitantes que agora e por aqui passem.

    Obrigado do coração pela visita, Margarida.
    Feliz de a ver por cá.

    Um Abraço,

    NBJ

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  5. Fico muito contente por saber que as coisas não são tão graves assim. é um facto que a imagem que por cá passa é a de que existe um completo descontrolo da situação. É também bom saber que a nossa embaixada se tem portado à altura dos acontecimentos, e é bom dar nota disso. Temos sempre a tendência para dizer mal e quando as coisas são bem tratadas temos dificuldade em elogiar. Há como que um complexo de culpa quando alguém elogia as autoridades portuguesas, e isso é mau para a nossa auto-estima.
    Grande abraço

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  6. É bom saber que ao contrário do que aconteceu noutras situações, os serviços diplomáticos portugueses sediados no Japão cumpriram com o seu dever zelando pelos interesses e bem estar dos nossos compatriotas.

    Espero com muita sinceridade que tudo esteja já a caminhar para uma gradual normalidade. O Japão merece, assim como o seu povo.

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  7. Olá Ariel.

    Sim, a situação poderia ser muito pior do que aquela que temos diante dos olhos, se este fosse outro país qualquer.
    Porém, há que não esquecer que este é o Japão, o mesmo Japão que há décadas se vem preparando regularmente e adequando todos os seus recursos a uma eventualidade como esta. Certamente a situação da central nuclear de Fukushima I é de enorme gravidade e ninguém põe isso em causa. Mas a verdade é que este é um país capaz, como nenhum outro, de enfrentar esta crise com a mais exemplar organização e firmeza. E está a fazê-lo, e o Mundo deveria ter perfeita consciência disso. E torno a afirmá-lo — que nunca é demais repeti-lo —: há 66 anos, então sim! era o 'Apocalipse', e no entanto estamos cá todos, ou não estamos?... Convém não esquecer.

    Obrigadíssimo pela visita.

    NBJ

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  8. Meu Caro Zé:

    De vento em popa. Gostava que visses as imagens da reconstrução em plena marcha que nos chegam por estes dias — isso não mostram eles e isso, sim, é emocionante e tremendo de se ver!
    Um exemplo de ordem, solidariedade, dedicação e bravura de emudecer o Mundo inteiro!
    A seu tempo, espero poder mostra-vos aqui verdadeiros milagres.
    Os que lá estão, em Tōhoku, a lutar e a dar o exemplo, merecem-no de pleno direito, que o Mundo os reconheça.



    Grande Abraço!

    NBJ

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