Lamento não concordar com a apreciação do muito bom.Isto parece-me nacional cançonetismo na sua pior forma. Não tem nada a ver com a tradição cultural do shamisen. O shamisen é aqui utilizado quase como um instrumento de percussão. Coisa pobre. Alberto Costa
É patente que que os temas aqui por mim escolhidos têm um notório elemento "kitsch" — é "Enka" no seu nível mais óbvio, apela a um público via de regra idoso e nostálgico, não tem as pretensões do "bom-gosto" desse "Nihonjin no Kyou'you" — 日本人の教養 — um certo culto do refinamento, se assim se pode entender. E é claro que ninguém minimante informado identificaria estes temas com "o melhor" da tradição musical Nipónica. Em qualquer caso o "kitsch" assumido de Yoko Nagayama tem um tom muito divertido, e daí a minha partilha. Se ficou desanpontado ou se sentiu lubibriado pela minha"apreciação" em anexo aos vídeos, então as minhas desculpas, a intenção era diverti-lo e não maçá-lo.
Divertido, sem dúvida, fugindo à inclinação melancólica tão própria da cultura japonesa, pelo menos da mais aristocrática/refinada. Interessante! Um grande abraço :-)
Sim, meu Caro C.A.. É de facto "nacional-cançonetismo" descarado, como o Alberto Costa salientou, e eu não o nego. Mas é, de facto, um estilo muito Japonês a seu modo. Estou absolutamente seguro ao afirmá-lo. Naturalmente, o elemento "kitsch" notório nestes temas tende a alienar todo aquele que procura esse tal "Kyou'you" genuinamente Japonês, de que estes temas só podem ser uma quase-grosseira caricatura. Mas sejamos honestos: um pouco de paródia nunca fez mal a ninguém. E que estas coisas têm o seu quê de hilariante — e digo-lo sem maldade —, lá isso têm. E ainda que isso não obste a que separemos as águas. Assim eu penso.
Bom dia de Portugal! Será boa tarde aí... Hoje vim visitá-lo porque esperava ver Akira kurosawa. Comemora-se hoje o centenário do seu nascimento. Qual é a sua escolha?
Lamento não concordar com a apreciação do muito bom.Isto parece-me nacional cançonetismo na sua pior forma. Não tem nada a ver com a tradição cultural do shamisen. O shamisen é aqui utilizado quase como um instrumento de percussão. Coisa pobre.
ResponderEliminarAlberto Costa
Caro Alberto:
ResponderEliminarÉ patente que que os temas aqui por mim escolhidos têm um notório elemento "kitsch" — é "Enka" no seu nível mais óbvio, apela a um público via de regra idoso e nostálgico, não tem as pretensões do "bom-gosto" desse "Nihonjin no Kyou'you" — 日本人の教養 — um certo culto do refinamento, se assim se pode entender.
E é claro que ninguém minimante informado identificaria estes temas com "o melhor" da tradição musical Nipónica.
Em qualquer caso o "kitsch" assumido de Yoko Nagayama tem um tom muito divertido, e daí a minha partilha. Se ficou desanpontado ou se sentiu lubibriado pela minha"apreciação" em anexo aos vídeos, então as minhas desculpas, a intenção era diverti-lo e não maçá-lo.
Meus cumprimentos.
NBJ
Divertido, sem dúvida, fugindo à inclinação melancólica tão própria da cultura japonesa, pelo menos da mais aristocrática/refinada. Interessante!
ResponderEliminarUm grande abraço :-)
Sim, meu Caro C.A..
ResponderEliminarÉ de facto "nacional-cançonetismo" descarado, como o Alberto Costa salientou, e eu não o nego.
Mas é, de facto, um estilo muito Japonês a seu modo. Estou absolutamente seguro ao afirmá-lo.
Naturalmente, o elemento "kitsch" notório nestes temas tende a alienar todo aquele que procura esse tal "Kyou'you" genuinamente Japonês, de que estes temas só podem ser uma quase-grosseira caricatura.
Mas sejamos honestos: um pouco de paródia nunca fez mal a ninguém. E que estas coisas têm o seu quê de hilariante — e digo-lo sem maldade —, lá isso têm. E ainda que isso não obste a que separemos as águas. Assim eu penso.
Grande Abraço do Japão,
NBJ
Bom dia de Portugal! Será boa tarde aí...
ResponderEliminarHoje vim visitá-lo porque esperava ver Akira kurosawa. Comemora-se hoje o centenário do seu nascimento. Qual é a sua escolha?
Cumprimentos ocidentais.
Obrigado pela visita Ana.
ResponderEliminarConfesso que não estive atento à data.
Obrigado por me lembrar.
NBJ