A inaugurar Setembro, e porque o Verão já vai longo, boas canções re-havidas dos arquivos de Abril/Maio, e porque na altura me falharam — uma magnífica colecção de riffs muito catchy acompanhada de uma produção deste calibre só podia dar coisa boa —, e porque (coisa rara por estes dias) ainda há quem saiba fazer álbuns assim, à base de monumentais walls of sound à la Phil Spector, e cujos temas podiam ser, todos e um por um, extraídos e reeditados em formato single, que haveria sempre estações de rádio a passa-los a todos a toda a hora e ainda quem os fizesse desaparecer das prateleiras das lojas.
E um vídeoclip kitsch a suspirar por Tokyo-To e a piscar o olho a um Alejandro Jodorowsky, tinha mesmo que cá calhar.
Em jeito de coup de grâce a um Verão moribundo.
F.A.Q.:
Q1. Glasvegas?
A. É uma das últimas descobertas de um dos últimos grandes sommeliers do rock britânico (Allan McGee) na região demarcada de sua maior preferência (Glasgow).
Q2. James Allan é uma reencarnação do Joe Strummer?
A. Não! Que disparate! (Se bem que o equívoco chegue a parecer propositado...)
Q3. Isso de só pôr miúdas giras a assegurar o tarefário da secção rítmica, e de pé, ainda por cima, é mesmo homenagem à Maureen Tucker ou algum fetiche bizarro?
A. Eu inclino-me mais para a segunda hipótese... até porque a Srª. Tucker... enfim...
Q4. O disco é mesmo bom?
A. É.
Digo eu.
良い週末を。
Bom fim-de-semana.
♩ ♫ ♬ ♫ ♩
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